SÉRIE PLAQUETÁRIA
As plaquetas ou trombócitos, são fragmentos citoplasmáticos dos megacariócitos que atuam no sistema de coagulação. A trombopoietina, principal regulador na produção das plaquetas, estimulam a medula óssea a produzir megacariócitos, que acabam liberando plaquetas no citoplasma. Essas plaquetas permanecem na circulação por 7 a 10 dias e parte delas se depositam no baço, e com o tempo são destruídas por apoptose.
A contagem da série plaquetária, pode ser utilizada para avaliar distúrbios hemorrágicos, trombóticos, processos neoplásicos e de forma indireta, o funcionamento da medula óssea. Assim como, doenças autoimunes ou uso de certos tipos de drogas.
Os resultados são liberados em por milímetros cúbicos (mm³).
Valores de referência
Adultos - 130 a 450 x 10³/ mm³;
Crianças - 140 a 500 x 10³ / mm³.
Após os resultados, caso existam alterações, os seguintes termos são utilizados:
Trombocitose: aumento na contagem de plaquetas;
Trombocitopenia: diminuição na contagem de plaquetas.
Gestantes podem apresentar redução na contagem e aumento nas respostas às citocinas inflamatórias. O ciclo menstrual também pode alterar levemente a contagem.
Além da contagem total de plaquetas, são liberados os seguintes índices:
Volume Plaquetário Médio (VPM): é o índice mais utilizado nos laboratórios e é avaliado a partir da média aritmética do volume das plaquetas. E seu resultado é liberando em fentolitros (fL).
Valor de referência
Adultos e crianças - 6,8 a 12,6 fL.

Figura 1: Resultado do hemograma. Fonte: Medeiros, 2020.
Platelet Distribution Width (PDW): avalia a amplitude de distribuição do volume plaquetário, diferenciando o tamanho das plaquetas. Esse índice é muito semelhante ao RDW, utilizado na contagem da série vermelha.
Valor de referência
Adultos - 16,3 a 17,9%.
Cada aparelho pode fornecer determinados índices e os mais comuns são os citados acima.
REFERÊNCIAS
RODRIGUES, A. B.; OLIVEIRA, P. P. Hemoterapia e Hematologia: Conceitos essenciais para a assistência. São Paulo: Rideel, 2017.